Você quer fazer uma Homenagem a um Filho(a) de Barra, escreva e coloque uma foto enviando para o Email da ABDF que é: abdfbarra@yahoo.com.br,  publicaremos aqui e nas redes Sóciais.

Assis Guedes - Presidente da ABDF

Homenagem a Zé Graiada  

Homenagem Ao Grande Zé Graiada

 José Alves dos Santos, Zé, Zezinho, ou melhor, dizendo Zé Graiada. Quem o conheceu sabe muito bem o porquê ou os porquês desse apelido, “Graiada” além de ser marcante era sim inesquecível até mesmo irreverente. Quando gritado por Zé Graiada era sim por todo o barulho que causava aonde chegava, barulho esse que é claro não agradava a gregos e troianos, mas fazia e faz uma marca de si em meio a ambos, para quem deseja conhecê mais através dessa leitura, informe-se que esse barulho referido não se trata de somente gritaria, mas de um desencadear de alegria, de falar bem, falar mal, opinar e porque não criticar, ou seja, alguém que não se calava com medo do que os outros podiam pensar alguém que realmente, como diz Dona Leda (de Zé Graiada) alguém que realmente aproveitou a vida. Um Brasileiro, Baiano, Barrense, profissional, pai e para esta que aqui escreve um avô, avô que exerceu tal papel com tanto amor e às vezes até além da conta que com um peso de um pai... Zé Graiada não era alguém com poucos defeitos, não... Claro que não, muito pelo contrário, era cheio deles, mas como um bom baiano inteligente, usava e abusava deles fazendo graça se não para si para os outros. Todas as suas meninas sabem bem como era e como é em lembranças ver Zé Graiada dançar bêbado daquele modo inesquecível, ou esconder a emoção dizendo que caiu um cisco no olho, no fundo só era alegria, lembram também do quanto ele foi pai e ainda é... Porque convenhamos, pai que soube ser pai o é sempre... Só suas seis meninas, Dona Leda e quem acompanharam e cooperaram de perto  sabe o que é cuidar e se doar quase 10 anos por um homem, então se a família se doa é porque é um grande homem... Sofreu muito, mas nada perto do quanto viveu... Mesmo sem poder fazer aquele barulho de sempre, o quisemos perto, muito perto... Foi fazer barulho no céu, foi cumprir sua jornada, deixou  muita saudade...

Sou culpada por não ter escrito ou dito para ele tudo que foi, e se não foi para alguém foi para a família que construiu ao longo de sua vida... Foi para mim, deixando a responsabilidade de ser a neta que pode com propriedade usar e abusar da palavra MEU avô ao referir-me a ele, e dizer para os seus novos netos e netas e futuros  bisnetos - o avô que Zé Graiada foi... Avô que tinha ciúmes, avô que amava, protegia, se sentia pai até com mais poderes que a própria mãe, que dava bronca, carinho e mimos... Avô este que Deus permitiu-me presenciar até exatamente o momento do seu último suspiro aqui nesse mundo...

E para os leitores, saibam que o mais importante não é somente saber quem foi Zé Graiada ou pelo que passou, mas saber que é imprescindível nunca se esquecer de dizer o quanto amamos para quem amamos... Todos dizem isso, eu sei... Mas quando se perde a oportunidade de dizer é que se sente... Então saibam que esse Barrense com orgulho, amante da Cultura Barrense, da família, do seu Curuzu, do Fluminense, de xingar de perna de pau os jogadores do Fluminense, de beber com os amigos e de tudo que o fazia feliz sem pudor e sem medo de realmente viver e ser feliz, saibam que este homem foi e é muito amado...saibam que um homem se torna imortal para a família e que dirá para a Sociedade, quando sabe o valor que tem a FAMÍLIA e principalmente quando sabe passar esse valor para ela.

Sem mais...

Joicy Santos  Rabelo, Psicóloga, Baiana, Barrense, Filha, Mãe, Sobrinha, Afilhada e antes de tudo pelo motivo que aqui escrevo NETA DE ZÉ GRAIADA...

  Joicy Rabelo