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Historia da Barra-BA
Historia da Barra-BA

 

 

 

HISTORIA - BARRA-BA

​A região era povoada primitivamente pelos índios acroás, na margem esquerda do Rio São Francisco, e pelos índios mocoazes, na direita, além de Tupiniquins, Xacriabás, Caiapós, Cariris e Aricobés. O povoamento da região surgiu a partir de uma fazenda de gado trazido do litoral no ponto onde o Rio Grande desemboca no Rio São Francisco, pertencente à Casa da Torre, então chefiada pelo 2º. Francisco Dias de Ávila Pereira, entre 1670 e 1680. Esta fazenda foi nomeada Fazenda Barra do Rio Grande, posteriormente chamada de Fazenda Barra do Rio Grande do sul para distinguir do Rio Grande do Norte. Os franciscanos ergueram na região a capela de São Francisco das Chagas da Barra do Rio Grande do Sul, criando um aldeamento de índios catequizados.

Posteriormente foi elevada à categoria de povoação, sendo um povoado da capitania de Pernambuco. Em 1715, o povoado passou a ser subordinado à justiça da Cidade da Bahia. Em 1734, passou à jurisdição da Comarca de Jacobina. A atividade econômica da povoação consistia na criação de gado e agricultura, com o cultivo da cana-de-açúcar. Abrigava grande diversidade populacional: portugueses, escravos africanos, brasileiros, filhos de portugueses, mestiços de branco e índio, índios puros, holandeses, flamengos e espanhóis exploraram a região sob o comando da Casa da Torre.
A Vila foi criada por carta regia de D. Jose I em 01 de dezembro de 1752 e a freguesia (paróquia) em 05 de dezembro do mesmo ano (esta desligada de Cabrobró), mas a instalação só ocorreu em 23 de agosto de 1753, quando foi instalada a nova vila de São Francisco das Chagas da Barra do Rio Grande do Sul, emancipando politicamente, constituída de Camara de Vereadores, pelourinho e coletoria. A instalação foi feita pelo Ouvidor e Corregedor da Comarca de Jacobina.
D. João VI, por alvará de 03 de junho de 1820 cria a Comarca do São Francisco, e Barra passa a ser a cabeça da nova comarca.
Em 07 de julho de 1824, a Comarca do São Francisco, atual oeste da Bahia, passou à jurisdição de Minas Gerais, e, em seguida em 15 de outubro de 1827 passa a pertencer em definitivo a Bahia, sendo que ambas as alterações se deram por decretos de Dom Pedro I do Brasil. A vila foi elevada a cidade em 1873 (na época do império o termo "cidade" era mais honomerito e nada se somava administrativamente), quando passou a chamar-se Barra do Rio Grande. Em 1931 sua denominação mudou para Barra.
Em 1875, o primeiro jornal da região oeste passou a ser impresso em Barra, com oficinas próprias: era o Eco do São Francisco.
Pela sua localização geográfica, tornou-se ponto de passagem obrigatório para quem se dirigia ao sertão do São Francisco e das boiadas do Piauí, Maranhão e Goiás, vivendo grande efervescência comercial e social entre 1891 e 1912. Em 1902 o vapor Saldanha Marinho começou a trafegar regularmente entre Pirapora, Minas Gerais, e Juazeiro, Bahia, passando por Barra, o que reforçou o comércio da região. A exploração de borracha de maniçoba também deu um impulso econômico à região. Esta cultura sofre declínio a partir de 1912.
Em 1913 Barra torna-se diocese e a igreja matriz Senhor Bom Jesus da Boa Morte torna-se catedral.
Somente em 1998 a Barra integra-se à malha rodoviária brasileira com a ligação da cidade à BR-242, a rodovia federal Salvador-Brasília.

 
ARMAS SIMBÓLICAS DO MUNICIPIO
​​ Na parte superior, do brasão de Barra apresenta três elementos: uma cruz, indicando um aldeamento cristão, origem da cidade; o encontro do Rio Grande com o Rio São Francisco, indicando a localização da cidade; e um livro aberto com a palavra Lex, indicando a Lei. Abaixo, a nau navegando simboliza o progresso. Acima, a coroa em forma de muro indica a cidade e ao lado, pés de cana-de-açúcar indica a lavoura. A fita que entrelaça indica os ideais de paz e liberdade.
Extraido do https://pt.wikipedia.org/wiki/Barra_(Bahia)